O Bêbado e a Equilibrista
Aldir Blanc, João Bosco
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel

E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil

Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil

Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
título ou autor:
Trecho da letra:
De quem:
Nacionalidade:
Com solo de piano?:
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(Escolha aleatória)
Título - Compositor ou intérprete
Fullgás (Marina Lima, Antônio Cícero)
Alívio imediato (Engenheiros do Hawai)
Rei das nações (Jorge Rehder)
All of me (Gerald Marks, Seymour Simons, Ella Fitzgerald)
Flor de liz (Djavan)
Equalize (Pitty)
Smoke gets in your eyes (The Platters)
Love me tender (Elvis Presley)
A vida é festa (Netinho)
Imagine (John Lennon)
Regra três (Toquinho, Vinícius de Moraes)
Teorema (Legião Urbana)
Time after time (Cyndi Lauper, Richard Hayman)
Marvin (Titãs)
Sétimo céu (Geraldo Azevedo)
Novo tempo (Ivan Lins, Vitor Martins)
Teatro dos Vampiros (Legião Urbana)
Olha (Roberto Carlos, Erasmo Carlos)
Still got the blues (Gary Moore)
Doce Vampiro (Rita Lee)