O Bêbado e a Equilibrista
Aldir Blanc, João Bosco
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel

E nuvens, lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco, o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil

Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete
Chora a nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil

Mas sei, que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente, a esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
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Título - Compositor ou intérprete
Dias melhores (Jota Quest)
Pare e pense (Arte Oficio)
I feel good (James Brown)
Samurai (Djavan)
All the things you are (Jerome Kern)
Sem limites pra sonhar (Fábio Júnior)
Maria, Maria (Milton Nascimento)
La Forza Della Vita (Renato russo)
Óculos (Paralamas)
Que maravilha (Toquinho)
A Ilha (Djavan)
Preciso aprender a ser só (Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle)
Ai deu sodade (Domínio Popular)
Educação Sentimental II (Kid Abelha)
Folhetim (Chico Buarque)
Admirável chip novo (Pitty)
Lígia (Tom Jobim, Chico Buarque)
Esquinas (Djavan)
Vento ventania (Biquini cavadão)
Anjo Querubim (Toinho de Limoeiro)